“You said, "Nothing in life will call upon us to be more courageous than facing the fact that it ends. But on the other side of heartbreak is wisdom.”
Wish I was here, é o segundo filme realizado por Zach Braff e como fã convicta de Garden State, posso dizer que não me desiludiu, de todo. A história centra-se no personagem Aidan Bloom, um actor “falhado” de 35 anos, com dois filhos sui generis, uma mulher que o sustenta suportando um trabalho horrível, um irmão que desperdiça o elevado q.i e um pai à beira da morte. O filme fala de tanta coisa importante e desperta tanta, tanta coisa. A constante busca pela felicidade, o não desistir mesmo quando tudo à nossa volta grita que estamos acabados, a responsabilidade e papel na família, a importância dos pequenos momentos. O filme faz-nos oscilar entre lágrimas e gargalhadas, tal como no primeiro filme realizado pelo actor. Fiquei surpreendida ao constatar que obteve mixed reviews e muitas delas negativas. Eu acho que vale a pena, que não é tempo perdido. Deixo convosco a decisão.
"Within your own self there is a treasury…an ocean of pure bliss, consciousness, intelligence, creativity, love, happiness, energy and peace. Within every human being. Experience that and you will begin to know yourself, which is unbounded, eternal totality."David Lynch
Stranger Things é a mais recente série original da Netflix e está tão bem feita que nos primeiros minutos achei que tinham realmente ido repescar uma série dos anos 80. Imaginem uma mistura fantástica do E.T, Goonies, Twin Peaks e outras séries do género. Agora juntem-lhe um grupo de miúdos absolutamente fantástico, com cenas de terror, fantasia e uma saudável dose de ficção científica à mistura e têm um êxito de audiências que me deixou a querer mais. Muito mais.
“Everybody loses the thing that made them. It’s even how it’s supposed to be in nature.
The brave men stay and watch it happen, they don’t run.”
Maravilhoso. Extraordinário. Peculiar. Um sub-mundo, uma existência à parte, uma criança que cresce ao sabor de um ritmo diferente, sob leis diferentes. Que se questiona. Que descobre. Que procura a razão no bater do coração daqueles que a rodeiam. Uma interpretação brilhante da Quvenzhané Wallis. Simplesmente brilhante.
“This is your one opportunity to do something that no one has ever done before and that no one will copy throughout human existence. And if nothing else, you will be remembered as the one guy who ever did this. This one thing. ”
Um filme que nada tem de vulgar. Sem os clichês típicos de Hollywood e com excelentes interpretações. Guião muitíssimo bem escrito e uma óptima banda sonora. Os dramas dos jovens adultos que deixaram assuntos por resolver e que se deparam com novos problemas. O despertar para a vida, deixando a dormência para trás. O sabermos rir de nós próprios. Muito bom.