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the book keeper

06
Mar18

The Shape of Water

the shape of water.png

 

"If I told you about her, what would I say? That they lived happily ever after? I believe they did. That they were in love? That they remained in love? I'm sure that's true. But when I think of her - of Elisa - the only thing that comes to mind is a poem, whispered by someone in love, hundreds of years ago: "Unable to perceive the shape of You, I find You all around me. Your presence fills my eyes with Your love, It humbles my heart, For You are everywhere."

 

Tinha aqui este texto por escrever desde que fui ver o filme há três semanas. Entretanto ganhou o Óscar de melhor filme e melhor realização, pelo que ganha agora outra dimensão e outro peso. Este não é um filme consensual e eu, que gosto de fantasia e ficção científica, dei por mim a ir vê-lo em primeiro lugar por ter sido realizado pelo talentoso Guillermo Del Toro. Não me arrependi. 

 

Para quem ainda não viu, a história passa-se nos anos 60, período conturbado da história americana, num laboratório de experiências ultra-secreto, propriedade do governo americano. Elisa, personagem principal e papel desempenhado por Sally Hawkins, é uma das muitas empregadas de limpeza do laboratório e leva uma vida rotineira e até aborrecida quando conhece uma criatura fantástica aprisionada no edifício pelo terrível Coronel Richard Strickland, um papel de arrepiar desempenhado pelo incrível Michael Shannon.

 

De destacar também os brilhantes desempenhos da Octavia Spencer (surprise, surprise, a mulher é boa em tudo o que faz) e Richard Jenkins, os sidekicks maravilhosos da Elisa.

 

Sem querer revelar mais para não vos estragar a supresa, digo-vos que é um filme muito bonito e enternecedor. A mistura perfeita de poesia, romance e um quê de excentricidade, como o realizador tão bem sabe fazer.