O poder das palavras #1
Porque é preciso começar a semana com o mood certo. :)
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Porque é preciso começar a semana com o mood certo. :)
"Brilliant product developers are driven by a desire for change, for things and experiences that are different, better, and special. Product developers like Steve Jobs have imagination that enables them to envision those new products or new ways of living. Then they ask Why not?" Jay Elliot
A próposito de liderança fui dar com este livro, sobre um dos líderes que mais me inspira. Polémico e controverso, para mim Steve Jobs foi acima de tudo genial e incrivelmente inspirador. Mais do que uma análise ao profissional, este é um livro sobre o líder e sobre o papel que a liderança desempenha ao longo de todo o processo, nomeadamente quando falamos de alguém como Steve Jobs. A quem se interessa pelo tema, são destacados aqui vários pontos válidos e perfeitamente aplicáveis a diferentes realidades que vos vão fazer repensar e redefinir algumas coisas do vosso dia-a-dia.
No que me toca, não descobri nada de novo mas serviu para refrescar a memória e matar saudades daquele que foi um dos seres humanos mais brilhantes dos nossos tempos. Sei que falo por mim e por tantos outros Apple fans quando digo: You are deeply missed, Steve.
"Ninguém me pediu para virar missionário e enfrentar o mundo, como um Hélder,
a espalhar o evangelho do kuduro."
Depois de ter lido o primeiro livro de crónicas - O Angolano Que Comprou Lisboa (por metade do preço) - de Kalaf Epalanga, mais conhecido por integrar a banda Buraka Som Sistema, fiquei muito ansiosa por ler um romance da sua autoria. É que a escrita do Kalaf é "de se comer à colher", perdoem-me a expressão, mas é o mais próximo daquilo que sinto à medida que viro lentamente cada página. Algures entre a prosa e a poesia, cheia de cheiros, texturas e pequenos detalhes, a sua escrita faz-me apetecer ficar por ali e demorar-me um pouco mais. Esta nova obra, um trabalho de auto-ficção, leva-nos pela história do kuduro, da kizomba e de tantos outros géneros musicais sobre os quais confirmamos agora não saber mesmo nada. É absolutamente impressionante o conhecimento musical do autor que nos chega nas palavras de 3 personagens completamente diferentes e, no entanto, inequivocamente ligadas entre sí: o próprio, a mais bela bailarina de kizomba e um policia nórdico cheio de questões existenciais. Quanto saímos do registo biográfico, a coisa torna-se realmente interessante, embora nem sempre natural.
Apesar de achar que às vezes o autor se perde nesta viagem pela história musical através de um discurso demasiado didáctico, este é um romance que recomendo vivamente. Fico no entanto curiosa para ler algo que fuja completamente às suas temáticas e realidade habituais.
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