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the book keeper

31
Ago16

Coisas que uma bookworm não precisa mas quer...muito!

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Eu tenho um problema com listas. Faço-as por tudo e por nada. E no que toca a livros, tenho várias, com diferentes propósitos: lista de livros para o ano corrente, lista dos melhores livros escritos por mulheres, lista de distopias, lista de clássicos que TENHO absolutamente de ler antes de morrer...esse tipo de coisas. Eu avisei que era um problema.

 

No que toca a livros, eu tenho um major issue of FOMO. Sinto uma necessidade excruciante de ler T-U-D-O aquilo que puder. Por isso, todos os anos faço uma nova lista, ou refaço a última. Se têm o mesmo problema, deixo-vos aqui uma possível solução, pelo menos no que toca aos clássicos: uma tabela/quadro com 100 clássicos essenciais da literatura.

 

Até aqui nada de especial mas para além do design apelativo, esta tabela é interativa. Funciona como uma raspadinha, na qual vamos "raspando" os livros à medida que os vamos lendo. Ora vejam:

 

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Para além da ideia ser original por si só, o design desta pelicula também foi pensado para revelar algo mais sobre a história. Genious!

 

Quem gostava de ter uma coisa destas em casa? Me, me, me, me! :)

 

 

 

 

 

 

30
Ago16

Garden State

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Ilustração: Joanne Ho 

 

This is your one opportunity to do something that no one has ever done before and that no one will copy throughout human existence. And if nothing else, you will be remembered as the one guy who ever did this. This one thing. ”

 

Um filme que nada tem de vulgar. Sem os clichês típicos de Hollywood e com excelentes interpretações. Guião muitíssimo bem escrito e uma óptima banda sonora. Os dramas dos jovens adultos que deixaram assuntos por resolver e que se deparam com novos problemas. O despertar para a vida, deixando a dormência para trás. O sabermos rir de nós próprios. Muito bom.

28
Ago16

To Kill a Mockingbird

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“People generally see what they look for, and hear what they listen for.”

 

Escrito por Harper Lee, To Kill a Mockingbird baseia-se nas observações da escritora, enquanto criança, dos seus vizinhos e terra natal, em especial de um acontecimento marcante que ocorreu aos seus dez anos de idade. Depois de ver o filme Capote, que decorreu durante o período no qual a autora se encontra a escrever o livro,fiquei com muita vontade de o ler. O facto de ser considerado um livro marcante na cultura literária americana já indiciava a sua qualidade, mas eu tinha sobretudo aquele feeling,que infelizmente não surge frequentemente, de que este ia ser um livro mesmo, mesmo bom. E foi. Foi ainda melhor. Harper Lee é mestra a descrever a cidadezinha de Maycomb, Alabama, e os seus habitantes. As regras e costumes sulistas. Este é um romance que fala sobre o preconceito racial e o fim da inocência, na voz de uma criança que fala e age como uma criança, bem diferente da precoce Anne Frank e sem quaisquer indícios de paternalismo. O livro foi extremamente bem sucedido e continua a ser utilizado nas escolas até aos dias de hoje para ensinar os alunos a serem mais tolerantes, a terem mais compaixão. Ainda bem.

To Kill a Mockingbird fala-nos ao coração, da forma mais simples e honesta. Fica mais do que recomendado.